Um dia, o atraente soldado John Blanchard foi à
biblioteca para ler um livro. (Sei que esse tipo de passatempo pode parecer bem
sem graça. mas. provavelmente, ele devia estar sentindo muita saudade do seu
lar e não sabia o que fazer. Mas isso o levou a algo bem mais interessante.)
John ficou impressionado ao ler umas anotações feitas nas margens de um livro
que folheava:
- Nossa, gostaria de conhecer a pessoa que escreveu
essas palavras. Elas são tão profundas e inspirativas!
Descobriu um nome na capa do livro: Harlyss Maynell.
Nova Iorque. (É. sei que ela tem um nome bem esquisito, mas guarde este nome:
Harlyss Maynell é uma personagem muito importante nesta história.) De alguma
forma. John tinha certeza de que havia sido ela quem escrevera nas margens do
livro. Então, ele fez algo ainda mais doido e impulsivo, o tipo de coisa que
acaba naquelas listas dos "dez mais" que dizem que você está
solitário quando vai até a biblioteca, encontra um nome na capa de um livro e
telefona para a pessoa, convidando-a para sair. Bem. está bem, John não
convidou Harlyss para sair. mas ele ligou para ela! Procurou o seu nome na
lista telefônica de Nova Iorque e perguntou-lhe se poderiam começar a se
corresponder. (Isso foi antes de existir o e-mail.)
Aquela atitude foi bem audaciosa. O cara nem conhecia
Harlyss! Ela poderia ser uma traficante, integrante da máfia ou uma assassina!
Mas ele estava disposto a ir fundo naquilo. Que será que ela havia escrito nas
margens do livro? Aquelas palavras deviam ser bem inspirativas. Não é? Talvez
John precisasse desesperadamente de um amigo.
Mas voltemos a Harlyss Maynell. Ao que parece, ela
devia ser uma pessoa formidável. E deve ter tido uma queda por John pois
concordou em corresponder-se com ele, mesmo sabendo que ele estava indo para a
guerra, na Europa. Começaram a se corresponder, e logo John ficou apaixonado
por Harlyss.... Mesmo nunca a tendo conhecido! Ele conhecia apenas o que ela
havia escrito nas cartas e nas margens do livro. Entretanto, estava apaixonado!
(Garotas, será que vocês não gostariam de ter umas aulinhas de redação com
Harlyss? Imaginem, ganhar o coração de um homem com uma caneta! Vocês nem
teriam de usar mais o recurso da maquiagem! Brincadeirinha!)
Acho que John deve ter começado a ficar bem inquieto
por não saber como Harlyss era fisicamente, pois, um dia John escreveu a
Harlyss pedindo-lhe uma foto. Mas ela respondeu de forma bem categórica:
"Não, não enviarei uma foto minha, porque os relacionamentos não devem
ser baseados apenas nas aparências." (Oh. rapazes, vocês considerariam
isso um sinal de que talvez Harlyss não seja a pessoa mais bonita deste mundo?
Claro que a garota poderia escrever bem, mas o que será que havia de errado com
a sua aparência para ela não mandar uma foto?)
Muitos caras talvez tivessem desistido bem aí. Mas não
foi o que John fez. Como eu disse, as cartas e as anotações dela eram
maravilhosas. Por isso John deve ter pensado que ela era apenas uma mulher
geniosa. Continuou a ficar cada vez mais apaixonado por ela, mesmo sem nenhuma
foto dela para colocar debaixo do travesseiro. Imagine amar alguém que você
nunca viu, mas por quem está profundamente apaixonado!
Finalmente surgiu uma oportunidade para John conhecer
pessoalmente Harlyss. Ele estava voltando para os Estados Unidos e escreveu a
Harlyss propondo-lhe um encontro em algum lugar onde pudessem jantar. Ela
respondeu-lhe que o encontraria na Estação Central de Nova Iorque, bem embaixo
do grande relógio. Harlyss disse a John que ele a reconheceria pelo fato de que
ela estaria com uma rosa vermelha na lapela.
Então, o dia chegou, e John ficou debaixo do grande
relógio esperando, esperando. Ele estava um pouquinho nervoso. Afinal de
contas, aquele não era um primeiro encontro casual. Quero dizer, como você se
sentiria se estivesse apaixonado pela letra de alguém e tivesse de conhecer não
apenas a mão, mas também os olhos e o rosto dessa pessoa? E o lance da
fotografia? Será que ela estava escondendo alguma coisa? Todas aquelas perguntas
inundavam a sua mente alguns segundos antes de ele descobrir a verdade.
Uma linda mulher, com um sorriso provocante, começou a
andar em sua direção, fazendo com que ele a seguisse com o olhar. Por um breve
momento, John pensou estar olhando para Harlyss. Ele nem podia acreditar na sua
própria sorte! Ela não era apenas uma grande e talentosa escritora, ela era
maravilhosa! Mas, aí, ele percebeu que ela não tinha uma rosa na lapela. E o
seu coração se apertou em desgosto, enquanto ela passava por ele.
De repente, viu uma mulher que tinha uma rosa vermelha
na lapela. Ela estava em sua frente, sorrindo para ele. Ele quase desmaiou em
desespero. Ela era uma senhora simples, baixinha e gordinha, mais velha que a
própria mãe de John, de cabelos brancos caindo por debaixo de um chapéu
surrado. Seus olhos brilharam quando olhou para ele. Ele olhou novamente para
a jovem e linda mulher que desaparecia entre a multidão e sentiu-se dividido.
(Sei que esta narração deve estar um pouco incompleta. Quero dizer, rapazes, o
que vocês fariam numa situação dessas? Um rapaz conhecido meu disse que, se
fosse John Blanchard, teria voltado correndo para a guerra e feito de tudo
para levar um tiro!)
Mas John Blanchard foi um herói. Fico contente, porque
estou começando a gostar dele. Ele não fugiu, ou passou despercebido, ou agiu
rudemente. Na verdade, ele percebeu que, mesmo não podendo construir um
relacionamento romântico com Harlyss, ele poderia mostrar gratidão àquela
mulher que havia sido uma verdadeira amiga por meio de suas cartas. Então, ele
sorriu (o mais que pôde) e disse àquela senhora gordinha:
- Oi, a senhora deve ser Harlyss Maynell. Muito
obrigado por ter vindo se encontrar comigo. Será que poderemos jantar juntos?
(Agora sim, isso foi uma atitude nobre! Quantos caras que vocês conhecem teriam
feito o mesmo?)
A senhora ficou surpresa e disse:
- Filho, não sei exatamente o que é que está
acontecendo, mas sabe aquela jovem que passou por você agora mesmo? Ela me
pediu para usar esta rosa e me disse que, se você me convidasse para jantar,
ela o estaria esperando no grande restaurante do outro lado da rua. Ela me
disse que era um tipo de teste.
Nossa! Será que as suas emoções podem agüentar uma
história dessas? No momento em que você estava ficando frustrado, Harlyss
Maynell vira o jogo e mostra ser talentosa, bonita e inacreditavelmente
inteligente. Ela sabia que não desejava entrar em um relacionamento com um
rapaz sem caráter. Ela sabia que um homem com caráter daria mais valor ao
interior de uma pessoa do que ao exterior. Que forma de descobrir o caráter de
um homem!
Garotas, antes de se apaixonarem por
qualquer um, façam o teste. Vocês não querem passar o resto de suas vidas com
um "banana". John Blanchard provou ser digno de toda a atenção e
tempo de Harlyss. Não se contentem com homem nenhum que não seja digno de seu
tempo e atenção. Mantenham seus padrões elevados!
*Versão Ludy da história de Max Lucado, contada em seu
livro, The Angels Were Silent. É uma história verídica, com a qual todos
nós podemos aprender alguma coisa. A heroína da história SABIA o que ela devia
esperar em um homem - um verdadeiro caráter divino - e estava determinada a não
se apaixonar por qualquer um.
Que história linda. :) Amei
ResponderExcluirÉ Perfeita Gemima ;)
Excluirque linda gostei muito da historia
ResponderExcluirAmém Samela :)
ExcluirNoossa, gostei demais (:
ResponderExcluirAmém Jessica :)
Excluirlindo, faz qualquer garota repensar antes de simplesmente namorar um cara no 1º encontro.
ResponderExcluirCom certeza flor! :)
ExcluirMuito linda essa história.
ResponderExcluirVerdade flor ;)
ExcluirQue linda história! mulher inteligente... quero ler esse livro *-* (Ah, adorei as músicas que ficam tocando no blog ^^)
ResponderExcluirAmém Girlane! Glórias á Deus, fico hiper feliz! O Livro é Romance á Maneira de Deus.
ExcluirQ história linda!!!
ResponderExcluirComo q se chama o livro?
Olá, bom eu li essa historia no livro "Romance á Maneira de Deus" do Erick e Leslie Ludy.
ExcluirDeus te abençoe!